Desempenho técnico coletivo de equipes  olímpicas masculinas e femininas de basquetebol Rendimiento técnico colectivo de los equipos olímpicos masculino y femenino de baloncesto
	*Professor Titular. Escola de Artes, Ciências e Humanidades/USP **Orientanda de Iniciação Científica – EACH/USP (Brasil)	Prof.Dr. Dante De Rose Junior* Liz Imyrá Oliveira** danrose@usp.br
	Resumo           O presente estudo teve como objetivos determinar o perfil técnico coletivo das equipes masculinas e femininas que participaram dos Jogos Olímpicos de Beijing, em 2008, com base em alguns indicadores de jogo comumente analisados nesse tipo de estudo, levando-se em consideração a classificação dessas equipes e estabelecer os coeficientes de correlação entre os indicadores de jogo e a classificação das equipes. Foram analisados 76 jogos do Torneio de Basquetebol dos Jogos Olímpicos de Beijing, 2008, sendo 38 do masculino e 38 do feminino. Os dados foram obtidos a partir do site oficial da FIBA (www.fiba.com). Os indicadores de jogo foram definidos de acordo com a metodologia proposta por De Rose Jr. et al (2005) e as correlações foram obtidas com a utilização do Coeficiente de Correlação de Postos de Spearman. Os resultados mostraram que pontos convertidos, aproveitamento, assistências e bolas perdidas foram os indicadores que mais se correlacionaram com a classificação final das equipes. No masculino, o indicador pontos possíveis também apresentou um índice alto de correlação. Os rebotes apresentaram correlação moderada em ambos os gêneros e bolas recuperadas tiveram uma baixa correlação com a classificação final. Importante considerar que a forma de disputa dos referidos torneios podem ter influenciado no resultado final, pois a partir da segunda fase, os jogos são eliminatórios e equipes, supostamente melhores tecnicamente podem ter sido prejudicadas por derrotas que as colocaram na disputa de postos inferiores.           Unitermos: Basquetebol. Análise de jogo. Jogos Olímpicos.
	EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 147, Agosto de 2010

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Introdução

    Segundo De Rose Jr., Gaspar & Assumpção (2005) os treinadores têm cada vez mais se utilizado dos recursos do estudo do jogo para melhorar seu percentual de vitórias, visto que o conhecimento profundo da sua equipe e da equipe adversária e dos fundamentos do jogo pode constituir em uma vantagem, para a vitória. No universo das modalidades esportivas coletivas, a observação de jogo tem-se revelado como um meio imprescindível para a caracterização das exigências específicas que são impostas aos jogadores em situação competitiva (Janeira, 1999). Segundo Tavares (2006), a análise de jogo tem vários objetivos. Entre eles: observar, avaliar e selecionar jogadores; dirigir e organizar o treinamento voltado à competição e avaliar e estabelecer metas e promover o progresso dos jogares e equipes.

    O estudo do jogo constitui-se em forte argumento para a organização e avaliação dos processos de ensino e treinamento nas modalidades esportivas coletivas e torna-se meio imprescindível para a caracterização das exigências específicas e que são impostas aos jogadores em situações competitivas (Garganta, 1996).

    O estudo do jogo e de determinadas condições nele contidas também oferecem a oportunidade de se estabelecer padrões de comportamento, sejam eles técnicos, táticos, físicos ou psicológicos (Garganta, 1998; De Rose Jr. et al, 2005; Tavares, 2006).

    Muitos estudos no basquetebol são baseados na análise técnica de desempenho, através de dados estatísticos dos jogos que são divulgados nos sites oficiais das entidades que realizam os campeonatos. Segundo De Rose Jr. et al (2005) a analise estatística baseia-se na coleta e a interpretação de dados obtidos nas ocorrências do jogo, dando-lhes significado para possíveis interferências individuais e coletivas. Para esta análise são considerados os indicadores de jogo. Esses indicadores são, segundo Sampaio (1999), um conjunto referencial das principais ações técnico-táticas de uma partida e representam as situações ou ocorrências mensuráveis como por exemplo: número e percentual de arremessos (certos ou errados), faltas cometidas, bolas recuperadas, incidência de algum tipo de ataque, rebote obtidos, entre outros.

    Os estudos que abordam o desempenho técnico no basquetebol são baseados em dados de torneios regionais ou nacionais em diferentes países do mundo (Papadimitriou et al, 1999; Taxildaris et al, 2001; De Rose Jr. et al, 2005; De Rose Jr. et al, 2004; Sampaio, 1999; Sampaio et al 2004; Okazaki et al, 2004; Ortega et al, 2006; Page et al, 2007).

    Em nível internacional, o estudo do comportamento técnico coletivo das equipes pode estabelecer padrões a serem seguidos para se obter um nível cada vez mais aprimorado de desempenho.

    Levando em consideração essa condição e também a necessidade de se ter um referencial baseado em um dos principais eventos de basquetebol realizado no mundo, o presente estudo teve como objetivos:

1. determinar o perfil técnico coletivo das equipes masculinas e femininas que participaram dos Jogos Olímpicos de Beijing, em 2008, com base em alguns indicadores de jogo comumente analisados nesse tipo de estudo, levando-se em consideração a classificação dessas equipes

2. estabelecer os coeficientes de correlação entre os indicadores de jogo e a classificação das equipes.

Procedimentos metodológicos

    O presente estudo foi realizado com base nos dados dos Torneios masculino e feminino dos Jogos Olímpicos de Beijing, em 2008, com a participação 12 equipes masculinas e 12 equipes femininas, totalizando 38 jogos em cada torneio.

    Para a definição do perfil técnico coletivo foram utilizados os dados oficiais da Federação Internacional de Basketball (FIBA), disponíveis no site www.fiba.com.

    Os indicadores de jogo utilizados na pesquisa foram os seguintes:

• PT: média de pontos convertidos por jogo

• PP: média de pontos possíveis por jogo

• AP: porcentagem de aproveitamento

• REB/j: média de rebotes por jogo

• ASS/j: média de assistências por jogo

• BR/j: média de bolas recuperadas por jogo

• BP/j: média de bolas perdidas por jogo

    Para melhor compreensão, os indicadores de jogos são assim definidos (De Rose Jr. et al, 2005):

• Pontos convertidos (PT): somatória dos pontos convertidos pela equipe correspondente à somatória de arremessos convertidos (3 pontos, 2 pontos e lances-livres).

• Pontos possíveis (PP): somatória dos pontos tentados pela equipe correspondente à tentativa de arremessos (3 pontos, 2 pontos e lances-livres)

• Porcentagem de aproveitamento: relação entre pontos convertidos e pontos possíveis

• Rebotes (REB): toda retomada de posse de bola (pela defesa ou ataque) após um arremesso não convertido. Será considerada a somatória dos rebotes de ataque e defesa.

• Assistências (ASS): último passe antes do arremesso convertido, desde que o arremessador demonstre ação imediata na direção da cesta.

• Bolas recuperadas (BR): toda vez que uma equipe retoma a posse de bola, através de uma ação coletiva ou individual. A recuperação de bola é considerada quando um jogador toma a bola legalmente de seu adversário ou intercepta um arremesso.

• Bolas Perdidas (BP): toda vez que uma equipe, em ação individual ou coletiva, perder a posse de bola a partir de passe errado, erro individual, ter uma bola roubada pelo adversário ou cometer uma falta de ataque quando a cesta não for convertida.

    As equipes foram divididas em três grupos de acordo com sua classificação no torneio analisado:

• Equipes classificadas de 1º a 4º - total de 8 jogos cada equipe

• Equipes classificadas de 5º a 8º - total de 6 jogos cada equipe

• Equipes classificadas de 9º a 12º total de 5 jogos cada equipe

    A análise estatística do presente estudo foi realizada da seguinte maneira:

• Médias cada indicador de jogo, em cada gênero e em cada grupo de classificação

• Coeficiente de Correlação de Postos de Spearman

• Nível de significância: p < 0,05

Resultados

    Para efeito de conhecimento dos leitores, a tabela 1 apresenta a classificação das equipes nos Jogos Olímpicos de 2008, em cada gênero.

Tabela 1. Classificação das equipes nos Jogos Olímpicos de Beijing – 2008

Classificação	Masculino	Feminino
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10 11º 12º	EUA Espanha Argentina Lituânia Grécia Croácia Austrália China Rússia Alemanha Irã Angola	EUA Austrália Rússia China Espanha Bielorússia Rep.Tcheca Coréia do Sul Letônia N.Zelândia Brasil Mali

Masculino

    A partir das análises realizadas, os resultados obtidos foram os seguintes:

    A tabela 2 mostra as médias de cada indicador de jogo analisado, por equipe no masculino.

Tabela 2. Médias dos indicadores de jogo para o masculino

Equipe	Pt	Pp	Ap	Reb	Ass	Br	Bp
EUA	106,3	194,5	54,6	41,5	18,8	12,5	13,8
Espanha	86,0	178,6	48,1	39,1	13,9	8,5	15,3
Argentina	84,1	164,3	51,2	32,1	15,5	8,5	13,3
Lituânia	85,8	166,9	51,4	33,4	13,8	8,4	16,0
Grécia	82,2	158,3	51,9	36,2	13,7	7,5	14,3
Croácia	76,3	150,3	50,8	33,3	12,3	7,0	14,2
Austrália	90,3	174,3	51,8	29,7	14,3	10,0	12,7
China	72,3	162,7	44,5	34,7	11,7	5,8	14,8
Rússia	77,4	162,2	47,7	31,0	14,0	9,8	14,0
Alemanha	66,6	159,4	41,8	36,0	8,2	5,6	15,6
Irã	64,6	155,2	41,6	31,6	10,6	4,6	19,4
Angola	64,2	157,0	40,9	25,6	9,0	7,2	16,8
Geral	79,7	165,3	48,2	34,1	13,4	8,2	14,9

A tabela 3 mostra as médias de cada indicador de jogo analisado, por grupo de classificação no masculino

Tabela 3. Médias dos indicadores de jogo por grupo de classificação

Grupo	Pt	Pp	Ap	Reb	Ass	Br	Bp
1-4	90,5	176,1	51,4	36,5	15,5	9,5	14,6
5-8	80,3	161,4	49,7	33,5	13,0	7,6	14,0
9-12	68,2	158,5	43,0	31,1	10,5	6,8	16,5

    A tabela 4 mostra a classificação de cada uma das equipes em cada indicador de jogo para que sejam estabelecidas as correlações entre estes e a classificação da equipe no referido torneio.

Tabela 4. Classificação das equipes em cada indicador de jogo

Equipe	Clas	Pt	Pp	Ap	Reb	Ass	Br	Bp
EUA	1	1	1	1	1	1	1	3
Espanha	2	3	2	7	2	5	4	8
Argentina	3	5	5	5	8	2	4	2
Lituânia	4	4	4	4	6	6	6	10
Grécia	5	6	9	2	3	7	7	6
Croácia	6	8	12	6	7	8	9	5
Austrália	7	2	3	3	11	3	2	1
China	8	9	6	9	5	9	10	7
Rússia	9	7	7	8	10	4	3	4
Alemanha	10	10	8	10	4	12	11	9
Irã	11	11	11	11	9	10	12	12
Angola	12	12	10	12	12	11	8	11

    Utilizando-se o Coeficiente de Correlação de Postos de Spearman, foram estabelecidos os coeficientes de correlação entre cada indicador de jogo e a classificação final das equipes. Os resultados obtidos foram os seguintes:

• Clas – Pt = 0,86

• Clas – Pp = 0,69

• Clas – Ap = 0,80

• Clas – Reb = 0,29

• Clas – Ass = 0,76

• Clas – Br = 0,64

• Clas – Bp = 0,50

    Como se observa pelos resultados, os indicadores de jogo que mais se correlacionaram com a classificação final das equipes masculinas no Torneio de Basquetebol dos Jogos Olímpicos de Beijing, em 2008, foram: pontos convertidos, pontos possíveis, aproveitamento, assistências e bolas recuperadas.

    Ressalte-se que a equipe que obteve a primeira classificação (Estados Unidos) obteve também a primeira classificação em seis dos sete indicadores de jogo analisados. As duas equipes piores classificadas (Irã e Angola) também tiveram as piores classificações na maioria dos indicadores de jogo analisados.

    Em função do sistema de disputa (grupos na primeira fase e jogos eliminatórios a partir da segunda fase do torneio) algumas equipes, apesar de estarem classificadas em postos intermediários, obtiveram ótimos resultados em alguns indicadores de jogo, como é o caso da Austrália (sétima colocada) e que obteve boas classificações em alguns indicadores.

    Este fato atesta que, o sistema de disputa, em algumas ocasiões, não privilegia os resultados globais das equipes, que podem em um único jogo serem deslocadas para as disputas de posições inferiores.

Feminino

    A partir das análises realizadas, os resultados obtidos foram os seguintes:

    A tabela 5 mostra as médias de cada indicador de jogo analisado, por equipe no masculino.

Tabela 5. Médias dos indicadores de jogo para o feminino

Equipe	Pt	Pp	Ap	Reb	Ass	Br	Bp
EUA	94,3	173,6	54,3	43,0	18,3	10,3	13,1
Austrália	82,3	188,6	43,6	48,5	14,0	9,4	12,4
Rússia	71,1	151,1	47,1	39,9	11,5	7,9	16,6
China	71,5	155,3	46,1	35,3	10,8	6,8	14,5
Espanha	70,3	159,2	44,2	34,0	11,2	11,3	19,0
Belorússia	64,3	164,0	39,2	42,8	10,8	7,5	20,5
Rep.Tcheca	65,3	155,5	42,0	35,5	11,7	8,5	19,5
Coreia	64,5	158,0	40,8	23,8	6,3	9,7	13,8
Letônia	66,8	153,2	43,6	32,8	12,6	5,6	18,4
N.Zelândia	64,0	154,0	41,6	30,6	10,4	6,4	19,6
Brasil	67,4	160,6	42,0	38,0	11,2	7,8	16,8
Mali	51,0	143,4	35,6	39,6	5,8	6,0	26,8
Geral	69,4	159,7	43,5	37,6	11,5	8,2	17,1

A tabela 6 mostra as médias de cada indicador de jogo analisado, por grupo de classificação no masculino

Tabela 6. Médias dos indicadores de jogo de acordo com grupos de classificação

Grupo	Pt	Pp	Ap	Reb	Ass	Br	Bp
1-4	79,8	166,4	47,9	41,7	13,6	8,6	14,2
5-8	66,1	158,4	41,7	34,0	10,0	9,3	18,2
9-12	62,3	151,9	41,0	35,3	10,0	6,5	20,4

    A tabela 7 mostra a classificação de cada uma das equipes em cada indicador de jogo para que sejam estabelecidas as correlações entre estes e a classificação da equipe no referido torneio.

Tabela 7. Classificação das equipes em cada indicador de jogo

Equipe	Clas	Pt	Pp	Ap	Reb	Ass	Br	Bp
EUA	1	1	2	1	2	1	2	2
Austrália	2	2	1	5	1	2	4	1
Rússia	3	4	11	2	4	5	6	5
China	4	3	7	3	8	8	9	4
Espanha	5	5	5	4	9	6	1	8
Belorússia	6	10	3	11	3	8	8	11
Rep.Tcheca	7	8	8	7	7	4	5	9
Coreia	8	9	6	10	12	11	3	3
Letônia	9	6	10	6	10	3	12	7
N.Zelândia	10	11	9	9	11	10	10	10
Brasil	11	7	4	8	6	6	7	6
Mali	12	12	12	12	5	12	11	12

    Utilizando-se o Coeficiente de Correlação de Postos de Spearman, foram estabelecidos os coeficientes de correlação entre cada indicador de jogo e a classificação final das equipes. Os resultados obtidos foram os seguintes:

• Clas – Pt = 0,84

• Clas – Pp = 0,51

• Clas – Ap = 0,79

• Clas – Reb = 0,52

• Clas – Ass = 0,63

• Clas – Br = 0,44

• Clas – Bp = 0,66

    Assim como no masculino os resultados mostram que os indicadores de jogo que mais se correlacionaram com a classificação final das equipes femininas no Torneio de Basquetebol dos Jogos Olímpicos de Beijing, em 2008, foram: pontos convertidos, aproveitamento, assistências e bolas recuperadas.

    Repete-se também o fato da equipe que obteve a primeira classificação (Estados Unidos) obteve também os melhores resultados nos indicadores de jogo, classificando-se entre os dois primeiros em todos eles.

    Pode-se também perceber que no feminino há uma maior variabilidade de classificação entre os indicadores de jogo, fato que pode ser atribuído ao sistema de disputa do torneio, idêntico ao masculino.

    Para se ter uma idéia geral dos resultados obtidos pelas equipes masculinas e femininas nos Jogos Olímpicos de Beijing, a tabela 8 mostra as médias dos resultados dos indicadores de jogo para cada gênero. Lembrando que no referido torneio foram realizados 38 jogos para o masculino e 38 par a o feminino.

Tabela 8. Médias gerais dos indicadores de jogo para o masculino e para o feminino

Gênero	Pt	Pp	Ap	Reb	Ass	Br	Bp
Masc	79,7	165,3	48,2	34,1	13,4	8,2	14,9
Fem	69,4	159,7	43,5	37,6	11,5	8,2	17,1

Conclusão

    Inicialmente, torna-se fundamental compreender que este estudo teve a intenção de descrever perfis de equipes e tentar estabelecer correlações entre a classificação final dos torneios de basquetebol nos Jogos Olímpicos de Beijing sem estabelecer comparações entre equipes ou gêneros e tampouco estabelecer julgamento das qualidades técnicas das equipes que deles participaram.

    De maneira geral os resultados mostram que as equipes masculinas apresentaram, em média, melhores resultados nos indicadores de jogo pontos convertidos, pontos possíveis, aproveitamento, assistências e bolas perdidas. Já as equipes femininas tiveram melhor resultado nos rebotes.

    A análise desses resultados deve ser feita com cautela para que não se cometam erros de interpretação, pois uma partida de basquetebol é caracterizada por uma série de fatores que podem determinar seu resultado como, por exemplo: conceitos e sistemas de jogo utilizados pelas equipes e o sistema de disputa do torneio em questão.

    Como já foi frisado anteriormente, por se tratar de um sistema no qual há formação de grupos e, posteriormente, jogos eliminatórios, muitas vezes o resultado de um jogo, coloca equipes com melhores índices de desempenho em posições não condizentes com sua qualidade técnica e tática.

    Parece coerente se afirmar que uma análise tornar-se-ia mais completa e confiável a partir de dados de campeonatos nos quais as equipes pudessem se enfrentar entre si, ou seja, em sistema de pontos corridos, pois desta forma o desempenho técnico coletivo poderia se avaliado de forma mais adequada e conclusiva.

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